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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Quiet: The Power of Introverts in a World That Can't Stop Talking
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 8522013268, 978-8522013265
Editora: Editora Sextante
A timidez e a quietude não podem, em momento algum, serem comparados com incapacidade ou fraqueza. Em verdade, existe muito poder associado aos introvertidos. Se você é daqueles que prefere mais escutar do que falar, e processar as informações, este microbook ensina como pessoas como você podem usar isso em seu favor, para se destacar na carreira e na vida.
Recomendado a todos os tímidos, e aos que desejam mudar de vida, este microbook é ideal para ser lido em momentos de descontração e relaxamento, preferencialmente em casa.
A autora aqui é Susan Cain, uma escritora e conferencista americana. O presente livro "O Poder dos Quietos" é um de seus maiores sucessos, onde ela afirma que a cultura ocidental não compreende e subestima as qualidades das pessoas introvertidas. Entenda mais detalhes do que esta mulher tem a falar nos próximos 12 minutos.
Susan Cain começa seu livro com um golpe silencioso – apresentando todas as conquistas e realizações alcançadas por pessoas introvertidas. Em termos gerais, os introvertidos são as pessoas que preferem pensar mais do que falar. Eles precisam passar tempo sozinhos, não procuram situações sociais conturbadas e normalmente se sentem culpados por sua natureza menos sociável. É verdade que nossa sociedade ocidental é muito pró-extrovertidos. Incentivamos as pessoas a falar, fazer sua voz ser escutada e marcar seu lugar na história. Enquanto isso, os introvertidos têm garantido seus lugares na história de maneira silenciosa. Pessoas como Eleanor Roosevelt, Al Gore, Warren Buffet, Gandhi e Rosa Parks, alcançaram grandes coisas por serem introvertidos.
Mesmo adultos, muitos introvertidos ainda se sentem machucados e envergonhados por terem tido uma infância quieta. Eles sentem como se estivessem errados por terem sentimentos introvertidos. Cain faz um excelente trabalho demonstrando que os introvertidos têm seu espaço no mundo e não têm do que se envergonhar.
Geralmente os introvertidos preferem menos estímulos exteriores – barulho, interações, experiências novas, expectativas sociais – e os extrovertidos são levados a experimentar o máximo de estímulos possíveis. Enquanto os extrovertidos se aprofundam em problemas e tarefas, os introvertidos são mais lentos, investigando a situação e as expectativas antes de se envolverem. A maioria dos extrovertidos prefere conversar; a maioria dos introvertidos é excelente ouvinte. Introvertidos preferem pequenos círculos sociais de amigos próximos e evitam conflitos e conversas desnecessárias. No entanto, não é correto relacionar a introversão à timidez. Timidez é o medo de desaprovação social ou humilhação, enquanto a introversão é a preferência por ambientes que não são superestimulantes. Uma pessoa pode ser tímida e introvertida ao mesmo tempo, mas nem sempre as duas características andam juntas. As categorias de introversão e extroversão não possuem limites bem definidos. Você pode possuir traços de ambas e pode responder de maneira diferente a diferentes situações. Todas essas definições são úteis, mas o foco de Cain é em como as pesquisas sobre esses tipos de personalidade podem ajudar a ter uma vida mais produtiva, independentemente da sua característica.
Os especialistas em comportamento infantil dos anos 20 se preocupavam em ajudar as crianças a desenvolverem personalidades vencedoras. Psicólogos, assistentes sociais e médicos focaram nas crianças com “personalidades desajustadas’’ – particularmente nas crianças tímidas. “A timidez pode levar a resultados terríveis”, eles alertavam, “do alcoolismo ao suicídio”, enquanto uma personalidade extrovertida traria sucesso financeiro e social.
No começo do século 20, os especialistas mudaram a maneira como enxergavam as personalidades. Um grande exemplo disso foi Dale Carnegie, que transformou a visão das expectativas sociais com suas palestras e livros, sobre como possuir uma personalidade vencedora e como se tornar uma pessoa extrovertida bem-sucedida. Colunas de jornal, propagandas e até mesmo campanhas governamentais eram criadas para ajudar a desenvolver uma ‘personalidade saudável’ – tornar-se alguém confiante, articulado e engajado socialmente. As crianças quietas eram rotuladas como ‘tímidas’. Nos anos 50, um dos remédios mais vendidos nas farmácias prometia resolver o problema da ‘ansiedade gerada pelo fato de não se encaixar nos padrões’.
Mesmo antes disso, os gregos adoravam grandes oradores, os romanos amavam suas vidas sociais e os americanos sempre falavam a públicos sobre liberdade. As fachadas reservadas da aristocracia europeia não eram mais tendência.
Hoje em dia, o livro de Carnegie ainda é um best-seller e as organizações e grupos de ajuda em todos os lugares promovem maneiras de falar e ser ouvido. A personalidade extrovertida parece ser o que todos procuram. O sucesso de Tony Robbins é o melhor exemplo de como uma personalidade extrovertida consegue ganhar dinheiro. “Devemos ser vibrantes e confiantes, não devemos parecer hesitantes, devemos sorrir para que nossos interlocutores sorriam para nós.” Ser extrovertido está associado ao sucesso e felicidade. Por décadas a Harvard Business School construiu seu sucesso em cima da imagem de seu CEO confiante e extrovertido. No entanto, a extroversão não é tudo isso que pensamos ser.
Existem inúmeros CEOs introvertidos bem sucedidos. Bill Gates é o melhor exemplo. Temos a tendência de superestimar o quão extrovertido um líder precisa ser. Muitos líderes quietos construíram empresas Fortune 500, escutando, praticando a humildade e tomando decisões cuidadosas. CEOs introvertidos falam muito menos do que seus colegas extrovertidos, mas quando eles falam, as pessoas escutam. Eles são conhecidos por construir grandes companhias, e não grandes egos. Introvertidos são as melhores pessoas para liderar funcionários criativos e inovadores. Por preferirem escutar os outros e por sua falta de interesse em dominar situações sociais, os introvertidos são mais propensos a ouvir e implementar sugestões. Líderes introvertidos buscam o melhor de seus funcionários. A exceção acontece em situações em que os funcionários são mais passivos. Nesses casos, os líderes extrovertidos se saem melhor.
Rosa Parks era introvertida. Ela não procurava situações sociais conturbadas nem se envolvia em protestos ou demonstrações barulhentas. Em vez disso, um quieto ‘não’ quando pediram que ela desocupasse seu lugar em um ônibus foi um passo importante para o movimento dos direitos civis. Parks não se juntou a Martin Luther King Jr durante suas manifestações, mas ela estava no fundo, lutando por seus direitos silenciosamente. Sua força quieta e introvertida teve grande impacto no mundo ao redor dela.
Esses atos de grandes impactos humanitários dos introvertidos são menos notados do que deveriam. Ser um extrovertido ainda é algo reverenciado em todas as áreas, desde vendas ao desenvolvimento pessoal.
Steve Wozniak, o construtor do protótipo de computador da Apple, fez a maior parte do seu trabalho em seu cubículo na Hewlett-Packard. Ele chegava por volta de 6h30 da manhã e, sozinho, lia revistas de engenharia, estudava os manuais dos chips e preparava os desenhos em sua cabeça. Depois do trabalho, ele chegava em casa, fazia uma rápida macarronada e voltava ao escritório para trabalhar a noite toda. Ele descreve esse período de noites quietas e solitárias como “seu melhor momento de vida”.
Muitos introvertidos são gênios criativos. Sejam escritores, cientistas, engenheiros ou artistas, os introvertidos produziram alguns dos trabalhos mais espetaculares do mundo. Introvertidos amam trabalhar sozinhos e essa ‘solidão pode ser um catalisador da inovação’. Muitas empresas são construídas de maneira a ignorar os benefícios alcançados com a solidão. Groupthink – o processo em que um grupo segue as ideias dos líderes extrovertidos sem questionamentos – é um processo de trabalho em grupo e os introvertidos não lidam bem com isso. De escolas a corporações, trabalhos em grupo sempre ocorrem. Existem benefícios no trabalho em grupo, como aprender a trabalhar e se comunicar com os outros, mas os estudantes e adultos que se saem bem neste tipo de trabalho são todos extrovertidos. Quando têm a chance de trabalhar independentemente, introvertidos têm a tendência de mostrar sua liderança, com inovação e brilho.
A transformação dos escritórios – de salas e cubículos para ambientes de trabalho abertos – não tem sido positiva para os introvertidos. Os barulhos, interrupções e a falta de espaço individual, faz com que eles sejam forçados a trabalhar com estímulos constantes – e isso não permite que se destaquem. Esse conceito de ‘todos trabalhando juntos’ não é apoiado por pesquisas. Na realidade, a maneira mais bem-sucedida de desenvolver habilidades é o estudo individual e a prática. Quando uma pessoa é responsável por desenvolver suas próprias habilidades, ela consegue focar melhor em suas fraquezas e praticar para melhorar suas qualidades.
Adultos bem-sucedidos como Steve Wozniak, Madeleine L’Engle, e Charles Darwin passaram inúmeras horas de suas infâncias em meditação solitária. Estudos recentes apoiam essa ideia de que a solidão aumenta a criatividade e a inovação. Em ambientes corporativos, os trabalhadores se saem melhor quando possuem seu próprio espaço, privacidade nos ambientes físicos e liberdade sem interrupções.
Escritórios com um conceito aberto ignoram esses fatos. Interrupções constantes – incluindo os barulhos do escritório – prejudicam a produtividade e aumentam os erros. Introvertidos sabem disso de maneira intuitiva. Eles esperam trabalhar em ambientes com privacidade e gostam de focar em suas tarefas sem serem interrompidos.
Estudos mostraram que o Groupthink não silencia apenas os opositores – ele também impede que as pessoas mudem de ideia. O segredo é ter grupos menores e líderes que escutam a todos. Reuniões podem ser mais produtivas quando todos os participantes entregam suas ideias escritas antes de começar. As colaborações virtuais parecem trazer melhores resultados do que os grandes grupos de colaboração que funcionam pessoalmente.
A solução ideal de trabalho para muitos seria possuir áreas abertas para a interação e colaboração e espaços privativos individuais, em que os funcionários podem encontrar isolamento e menos estímulos, quando for preciso.
Os introvertidos enxergam o mundo de maneira diferente
Existe um debate constante de onde emerge a seguinte questão: a introversão e a extroversão são características genéticas ou moldadas pelas circunstâncias da vida? Na realidade, ambas as situações estão envolvidas e tanto nossa genética quanto o ambiente moldam nossas tendências. A validação de Cain das tendências introvertidas são muito bem-vindas em nossa sociedade tão focada nos extrovertidos.
Os introvertidos são diferentes. Eles experimentam estímulos de maneira diferente, eles desejam diferentes tipos de interações sociais e pensam coisas diferentes; eles crescem em circunstâncias diferentes também. Todas essas diferenças juntas fazem com que os introvertidos tragam dons diferentes para o mundo. O mundo precisa dos introvertidos e os introvertidos precisam moldar seus mundos para se encaixarem.
Uma vez que você entende que a introversão e a extroversão são preferências por certos níveis de estimulação, você pode conscientemente tentar se situar em ambientes favoráveis à sua própria personalidade – que sejam equilibrados, não tão chatos e nem tão agitados. Você pode organizar sua vida em “níveis ótimos de estímulos” e no que chamamos de “sweet spots”, o que fará com que você se sinta muito mais energético e vivo do que nunca.
Esse ‘sweet spot’ trata da maneira com a qual você encontra o equilíbrio correto para seu tipo de personalidade. Por exemplo, viver em uma casa que possui pequenos esconderijos para os introvertidos e que possui também grandes espaços abertos para os extrovertidos. Esse é um ótimo exemplo de como ambos podem coexistir de maneira satisfatória.
Para os introvertidos, há um nível ótimo de estimulação. Um contexto social exigente no ambiente de trabalho (falar em público, por exemplo), pode ser balanceado com ambientes tranquilos e quietos, antes e depois da atividade – mesmo que o ambiente seja um banheiro. É possível também praticar a dessensibilização, que consiste em expor-se aos medos em pequenas quantidades. Com o tempo, o estímulo se torna menor e você aproveita mais a atividade – ou pelo menos ela se torna menos estressante.
Além da introversão, existe uma classificação para pessoas que são altamente sensíveis. Essas são as pessoas que utilizam a informação do mundo ao redor de maneira mais intensa que a maioria das pessoas. Elas normalmente sentem as emoções mais fortes que os outros – reagindo emocionalmente à música, arte e natureza. Pessoas altamente sensíveis normalmente não ligam muito para conversas sem sentido, mas estão altamente ligadas às mudanças de humor das outras pessoas e aos estímulos ambientais.
O processo de pensamento dessas pessoas é muito complexo e, algumas vezes, elas desenvolvem empatias excessivas pelos outros. Eleanor Roosevelt é um ótimo exemplo de uma pessoa altamente sensível. Ela se importava profundamente com as pessoas ao seu redor, mas não gostava dos requisitos sociais superficiais de sua posição. Ela se tornou conhecida como a mulher que assumiu as responsabilidades de Franklin Roosevelt.
Com o tempo, ela aceitou a vida pública e isso lhe deu a chance de mudar as coisas para melhor. Ela se tornou conhecida pela frase: “Eu acho que as pessoas tímidas sempre serão tímidas, mas elas aprendem a lidar com isso.”
Os introvertidos precisam confiar em sua intuição e compartilhar suas ideias de maneira poderosa. Isso não significa que devam imitar os extrovertidos. Ideias podem ser compartilhadas discretamente, podem ser comunicadas com textos, podem ser desenvolvidas em palestras bem produzidas e podem ser utilizadas por aliados. O truque para os introvertidos é honrar seu próprio estilo e não permitir que seja engolido pelas normas atuais.
Extrovertidos têm a tendência de responder melhor às recompensas externas. Por isso, extrovertidos preferem os prêmios imediatos, enquanto os introvertidos ainda estão analisando a situação. Como o sistema de recompensas é menos atrativo para os introvertidos, eles preferem prestar mais atenção em seus pensamentos. É por isso que os extrovertidos precisam aprender a escutar os introvertidos nas decisões em grupo. Os introvertidos trazem um equilíbrio valioso para as discussões quando têm a chance de falar. Introvertidos são orientados a inspecionar e os extrovertidos orientados a responder.
Não existe diferença de QI entre o introvertido e o extrovertido médios, mas a maneira como enxergam o mundo e como respondem a ele são muito diferentes. Ter a contribuição de ambos vai garantir que os prós e contras foram avaliados pelos introvertidos e que as ações foram tomadas pelos extrovertidos.
O ideal é que os introvertidos procurem razões mais profundas para suas atitudes. Einstein, um introvertido clássico, descobriu isso em seu trabalho – perseguiu de maneira apaixonada os problemas, até que encontrou as respostas.
Existe uma ideia disseminada na cultura ocidental de que os negociadores, advogados, políticos e qualquer um que tem poder, devem ter uma personalidade extrovertida e serem capazes de perseguir, de maneira agressiva, seus objetivos. O que os pesquisadores descobriram é que existe outra maneira de também alcançar o sucesso, sem o dano que pode ser causado pelo comportamento agressivo. O ‘poder silencioso’ é utilizado de maneira habilidosa por alguns introvertidos. Esse poder envolve o processo de: fazer perguntas, entender seu oponente e perseguir seu caminho calmamente. Gandhi é provavelmente o melhor exemplo do uso desse poder.
Algumas vezes ele estava enfurecido com as injustiças que sofria, mas em vez de reagir, ele “negociava pacientemente”, conseguindo eventualmente o que queria. A passividade de Gandhi não era, de maneira alguma, uma fraqueza. Ela permitia que ele se mantivesse focado em seu objetivo e impedia que gastasse energia com conflitos desnecessários. Gandhi acreditava que essa passividade era uma de suas maiores qualidades. E ela nasceu de sua timidez.
Essa habilidade de persistir silenciosamente em uma tarefa contribui também para o sucesso dos estudantes asiáticos e seus futuros sucessos em ambientes profissionais. Uma pessoa que exerce essa habilidade escuta cuidadosamente, planeja em detalhes com grandes pesquisas e se prepara para as situações que envolverão interações interpessoais.
Em alguns momentos, os introvertidos precisam se comportar como extrovertidos, principalmente quando as razões são pessoais. Entretanto, ter que ‘fingir’ para o bem de um trabalho ou de um relacionamento pode ser exaustivo e desencorajador. É importante equilibrar essas atividades extrovertidas com tempos de tranquilidade e isolamento.
Em alguns momentos, ninguém além de você sabe que você não é o tipo de pessoa que está fingindo ser. Muitos introvertidos bem-sucedidos aprenderam a se adaptar a esses momentos de extroversão. Aqueles que se saem melhor nisso possuem uma habilidade inata de se auto-monitorar ou são ‘altamente habilitados a modificar seus comportamentos às demandas sociais de uma situação.’
Cain enfatiza que, apesar de existirem momentos em que você finge para atingir um objetivo, fazer isso o tempo todo pode ser muito improdutivo para qualquer introvertido. Para identificar as suas paixões, você pode se perguntar o que você amava fazer quando era criança, que tipo de trabalho você normalmente prefere e o que você inveja. Embora a inveja possa parecer uma questão incomum para encontrar suas paixões, você normalmente inveja aqueles que têm o que você deseja. Então, procurar pelas coisas que você inveja pode te ajudar a descobrir o que você realmente quer.
Um nicho restaurador é ‘o lugar que você vai para voltar a ser você mesmo.’ Esse lugar será praticamente o oposto para introvertidos e extrovertidos, mas procurar pelos nichos restauradores apropriados é uma excelente estratégia para aproveitar a vida.
Como são diferentes, os introvertidos e extrovertidos normalmente se sentem atraídos uns pelos outros. Os relacionamentos resultantes podem ser muito desafiadores, já que cada um deles procura por coisas diferentes. Enquanto os introvertidos querem uma noite quieta em casa com um livro e um cônjuge silencioso, os extrovertidos querem dar uma festa ou ir a uma festa. É importante aprender a entender um ao outro, como cada pessoa se comunica e responde a diferentes estilos de comunicação e se comprometer.
Os introvertidos podem precisar trabalhar em sua comunicação, e os extrovertidos podem precisar diminuir um pouco o ritmo. Introvertidos podem aprender a discutir um pouco também, deixando que seus parceiros saibam quando as coisas não estão bem.
Quando se comprometerem, precisarão que ambos se ‘entreguem’ um pouco e procurem por soluções que deem chances a ambas as personalidades de aproveitarem as situações.
Cain recomenda uma abordagem gentil e equilibrada para criar filhos introvertidos. Está claro que a introversão é um traço de personalidade e que possui suas vantagens e desvantagens. Crianças introvertidas precisam ser respeitadas e valorizadas pelo que são – muitas vezes quietas e introspectivas. Da mesma maneira, elas precisam ser encorajadas a tomar alguns riscos sociais.
Deixar que elas sejam introduzidas gradualmente a novas situações e respeitar seus limites, vai ajudá-las a ter mais confiança sem que se sintam forçadas a ser quem não são. Ensine utilizando exemplos de habilidades sociais apropriadas, dando a elas oportunidades para fazer novos amigos em grupos pequenos.
Tenha certeza de que esses encontros sociais são agradáveis, selecione crianças que não são agressivas e grupos que são mais amigáveis. Nunca force amizades entre as crianças. Pratique antes de responder a situações sociais como festas de aniversário ou celebrações. Crianças introvertidas irão apreciar introduções gentis a novos ambientes. Antes de começar no colégio, leve-as para um tour na escola e se encontre com alguns dos adultos que terão contato com ela diariamente. Leve-as ao banheiro, biblioteca e ao escritório da escola. Ajude-as a projetar linguagens corporais que retratem confiança, mesmo que elas não se sintam assim. Sorria, tenha postura e faça contato visual. Para crianças que estão lutando com isso, leve-as a um pediatra para apoio futuro e maior instrução.
A Escola pode ser um ambiente difícil para os introvertidos. Como adultos, eles terão muitas escolhas sobre seus ambientes, mas não terão muitas escolhas quando crianças na escola. Se possível, procure por uma escola menor, que equilibre trabalho em grupo com individual. Crianças aprendem melhor quando estão em um ambiente em que se sentem seguros.
Introversão não é um problema que precisa ser consertado. É um traço de personalidade que exige adaptações e treinamento. Os pais precisam entender que não há problemas em ter uma criança quieta que prefere interações individuais à atividades em grupo.
Se seu filho tem um interesse específico ou um talento, encoraje-o, mesmo que não seja algo muito aceito ou valoroso. A confiança dele vai crescer à medida que explorar seus interesses e paixões. Deixe que ele saiba que está tudo bem em gastar seu tempo pensando antes de falar, mesmo quando ninguém age assim. Ensine-o a importância disso e discuta como ele pode compartilhar sua visão e ideias inovadoras com os outros.
O mais importante é não se preocupar se seu filho não é ‘popular’. Crianças introvertidas desenvolvem uma ou duas amizades sólidas e não uma enorme quantidade de amigos casuais.
Pessoas quietas são introvertidas por natureza. Elas levam tempo para entender a vida e muitas vezes são lentas para falar e não se dão bem em ambientes barulhentos e cheios. A maneira como levam a vida traz equilíbrio e diversidade ao mundo extrovertido, e suas contribuições são muito valiosas e importantes.
Tenha orgulho se você é um introvertido – você é parte um grupo de pessoas excelentes que fizeram história! Busque o melhor de sua natureza introvertida seguindo seus instintos ao escutar, pensar e questionar. Use as oportunidades dos nichos restauradores, para que você possa se equilibrar entre os desafios extrovertidos e suas preferências introvertidas.
Lembre-se de que os relacionamentos entre extrovertidos e introvertidos são desafiadores e demandam trabalho e comprometimento.
Ressalte-se, ainda, que a autora recomenda uma abordagem equilibrada para criar filhos introvertidos: ao mesmo tempo em que devem ser valorizados pela sua personalidade mais introspectiva, devem também ser introduzidos a novas situações sociais.
Dica do 12': Se você gostou deste microbook, que tal ver o TEDx de Steve Wozniak, um dos introvertidos mais famosos da atualidade?
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